22.6.15



I remember that random day I went home driving and thinking about every little thing I was losing by letting you go; listening to this song like these were all the feelings that were left in me, like nothing else would ever be felt again.
I dreamed about the day that it all changed, the best had come back and the worst chose to made peace with everything else... As I looked into that subconscious scene you made your way back into the most wanted future I had.
I woke up still scared that there might not ever be another one like that, I was still holding on by a thin thread.
And then this song was all that was left.
Again.

4.10.14

Tonight before your fall sleep, I'll run my thumb across your cheek...

Saudade é um trem esquisito. O sentimento mais bipolar que criaram nesse mundo, porque a tristezinha de sentir falta não consegue ser maior do que o amor que a gente tem por quem a gente tanto quer por perto.
Comecei a catalogar mentalmente tipos de choro e, no meio disso tudo, cheguei à conclusão de que o choro de saudade é o mais gostoso... As lágrimas correm tão muitas e ligeiras como se fossem trazer a pessoa de volta assim ó, num pulinho. E você se sente bem porque não é aquele choro em que se perde o fôlego, pelo contrário, sua respiração segue gostosa como uma música bonita.
Daí você lembra que 9000km não é “logo ali”, bate aquela tristezinha, aquela ansiedade, aquele medinho normal de “ai meu Deus como eu faço sem aquele abraço?”... Mas acho que isso deve ser normal e aceitável, porque prova a importância de quem a gente sente tanta falta.
Me conforta muito saber que Deus nos guia em nossos caminhos, e está sempre do nosso lado pra garantir que o vazio não vai doer tanto assim. Mas ainda assim não dá pra evitar lágrimas quando se encontra uma roupa lavada em casa, ou se sente o perfume de alguém por aí...


Saudade é um trem gostoso, se for ponderar. O amor que a gente carrega supera a falta que faz, vai ser sempre assim enquanto a gente viver pra lembrar.

12.7.14

Anywhere, somehow.

As much as I would like to comprehend absence as an abstract concept, it seems to be a giant oppressive anxiety that grows silently, deeply surrounding every piece of hope that it won't last much.
At the same time, my dreams keep telling me everything will be fine, that you're always behind me, always ready to put your arms around a scared and insecure version of myself. I keep telling myself not to be afraid, every time I wake up from a dream about you and you're not there. It hurts a little, and it scares me to death to think of a place where we are not together.

But there is no such place. We are always together. Anywhere, somehow.
We both know -even when we don't believe it that much - that absence is just a short period of time that will come soon, last long enough and finally end.

In the meantime, I stick to the feeling of your arms around my stubborn body that's screaming for anything that does not mean absence at all.
Any where love is, absence cannot be.

23.11.13

Não vou mudar em vão...

Não vou ser o tipo de mina que posta um milhão de fotos de si mesma, que faz jogos e se finge de difícil ou de qualquer coisa só pra tentar provar qualquer coisa sempre superficial e nunca verdadeira pra alguém. E é sempre um alguém específico.

Sempre tem um alguém específico. Sempre tem aquela pessoa que a gente tenta fazer joguinhos, testar, provocar, chamar atenção. Resta escolher se vamos mesmo cair nessa, sabe. Vinte e poucos anos já tá na hora de se portar de forma mais madura, tranquilo?

Sempre tem aquele alguém específico que te deixa obcecado checando se já visualizou seu inbox, whatsapp, whateverapp... E as chances dessa pessoa ser sempre aquela que nunca responde são sempre estratosféricas. Dois tracinhos visualizados minutos horas dias semanas atrás nem sempre querem dizer que a pessoa vai responder. Aceite.

E também tem sempre aquele que se faz de indesejado, de coitado, de solitário, de mauamado, de rejeitado. Ai, por favor, não me finja baixa auto-estima com esse rostinho bonito, corpinho não-falta-nem-sobra-nada. Não cola, meu amor.

Sempre aquele que não se valoriza. E não se valorizar é o primeiro indício de que não sabe também valorizar o próximo, as anteriores, as atuais, as próximas. Vai ver é por isso que sempre vai ter a próxima, e a próxima e a próxima depois dessa. É assim que funciona.

Tem sempre um que vai te deixar com músicas na cabeça. Que vai te inspirar um vício frenético numa banda específica, e que vai acabar colocando justamente aquela música específica quando vocês finalmente ficam juntos e que nunca vai sair do pensamento. Sempre precisa ser de novo tudo igual.

Sempre tem aquele alguém específico que consegue ganhar tua obsessão, teus olhares, tua atenção, tua vontade, teus siricoticos, teu ícone do facebook automaticamente e constantemente verificado. Tem sempre alguém que vai roubar sua tranquilidade, sossego, algum início de planos, a atenção que você deveria dar pra outra pessoa. Tem sempre alguém que, eventualmente, vai te roubar um beijo inadequado que vai reforçar todo seu siricotico.

Tem sempre alguém que você vai finalmente conseguir por algumas horas, que vai fazer seu mundo girar diferente, fora do compasso. Tem sempre alguém que nunca vai ligar no dia seguinte.

Sempre, sempre vai ter alguém que vai cumprir alguns dos requisitos acima pra te deixar pra baixo.

Alguém que vai fazer você finalmente entender que não precisa entender tudo, muito pelo contrário. Um dia vai ter aquele momento em que você vai se sentir feliz porque alguém muito específico fez algo que outros nunca fizeram: te abriu os olhos e te libertou pra sempre desse tipo de alguém.

E é sempre um alguém específico.

E é sempre alguém específico que nunca será certo pra você.

17.11.13

E eu me questiono aqui se isso é normal...

Você me trouxe de volta a agonia da espera, a curiosidade angustiante de querer ter certeza de algo que não existe. Me despertar novamente a inspiração de escrever ja é motivo suficiente pra ter todos os pés atrás perto de você, mesmo que você saiba que ter pés atrás não vai ajudar em nada. Você bagunçou tudo, mexeu com tudo, complicou tudo e mais um pouco. Eu estava tão em paz quando você chegou.

Talvez eu tenha te buscado inconscientemente, talvez eu tenha realmente feito aquilo que me acusou de ter feito. Era tudo tão mais fácil quando não era eu a parte impaciente disso tudo, era tão mais simples acreditar que eu jamais te encontraria, que tudo não passaria de uma brincadeira de mau gosto que as tecnologias fizeram com a nossa cara.

Meu inconsciente deve mesmo ter te buscado em surtos de sobriedade e anseios de liberdade, deve mesmo ter pulado alguns degraus e dado alguns muitos passos atrás. Queria que fosse mais fácil, mais simples, mais frequente e mais natural.

Queria que, pelo menos, você saísse do meu pensamento.



Não precisa ser de novo assim tudo igual.

18.1.13

What you leave behind...

... you don't miss anyway

Tem tanta coisa que a gente hesita em deixar pra trás. Acho que esse é um dos maiores erros que cometemos na vida.

Sempre vivi com um pé no passado. Remoendo as perdas, os erros, ressentimentos e pequenos rancores. Demorou muito pra aprender a superar as coisas sem continuar preocupada com elas; a gente deve sim aprender com os erros, mas aprende e deixa pra trás. Chega, né?

E a gente se apega em tanta coisa "nhé". Fica sofrendo porque acabou, porque passou. Sabe, acorda.


You're holding on to every little thing so tightly, till there's nothing left for you anyway.


E é bem isso mesmo; chega uma hora que você sente que não sobrou nada, porque passou tempo demais apegado a coisas que, na verdade, já não eram mais suas.
Também acho que erro demais em ficar pensando no futuro, e continuar tendo tanta preguiça do agora. Talvez porque eu não tenho ideia do que vai ser da minha vida, ou por não estar muito segura no curso que eu escolhi... Mas deve passar.

Mas já aprendi muito. Achei que fosse sofrer de deixar meu filhote pra trás, meu primeiro carrinho. Mas, trocá-lo por um novo (e melhor), não podia ser algo por que ficar "sofrendo". Me apeguei aos momentos que passei com ele, vou lembrar de muitas histórias e de muitos dias em que ele, objeto inanimado, foi o único que me ouviu sem julgamentos, sem me dizer o que fazer, me deixando encontrar meu caminho sozinha.
Devo muito aos meus momentos a sós com o Gol. Mas já tá mais do que na hora de virar a página. Ele ainda vai fazer alguém tão feliz quanto me fez, espero que ele seja uma bênção onde quer que esteja, assim como foi pra mim.

Hora de progredir. Depois de tanto suar, chega um momento em que a gente merece um ar condicionado.
A vida melhora. Sempre melhora.



18.11.12

Cause we are stronger here together...

... than we could ever be alone



There's so many dreams that we have given up
Take a look at all we've got
And with this kind of love
What we've got here is enough

Hold on - Michael Buble

28.10.12

gostar x fazer

aí chega aquele dia que você não consegue sair da cama. cria coragem, sai de olho inchado e tudo o mais, vai no automático, para o carro na frente da sua responsabilidade e não tem coragem nem de desligar o motor.
tem sempre uma coisa que te impede de se sentir plenamente feliz. e você se culpa por isso, porque não se acha no direito de ter motivos pra se sentir mal. e fica pior. e chega num estado de desespero tão insuportável que você nem sabe mais se tem lágrimas sobrando pra chorar depois. a vida vira uma interrogação. intercala com onomatopéias tipo "hunf", "snif" e outras mais... 
ai vem alguém e te propõe pensar em gostar x fazer. gosto e faço, gosto e não faço, não gosto e faço, não gosto e não faço. 

e tudo que eu consigo pensar é no quanto eu me perdi. em quanta coisa se perdeu pelo tempo que vai passando... em quanta coisa transitou por entre aquelas quatro categorias.
e me lembro dos meus onze anos, quando já sabia que não devia ter esperanças de receber uma carta de hogwarts... e com vinte, lá estava eu em uma réplica de tudo aquilo que eu imaginava, chorando como se tudo que mais quisesse era ter onze novamente, mas feliz de poder estar ali realizando um sonho tímido que tinha ficado guardadinho na infância.
lembro também de quando tinha a idade da minha irmã caçula. aos catorze eu tinha um livro publicado. um trabalho de escola que saiu das proporções necessárias, se tornou a voz adolescente que eu tanto guardava pra mim mesma. olho pra mim mesma aos catorze anos e sinto que era muito mais realizada por ter tido um livro publicado pela escola do que hoje, com 3 anos quase concluídos de graduação no segundo curso mais concorrido da segunda melhor universidade do país.
aí eu volto pra quando eu tinha quatro anos e minha felicidade era descer de motoca a rampa enorme da nossa casa de vila rodeada por pinheiros e araucárias. e sinto o cheiro fresco das árvores, e ainda escolho as pinhas mais bonitas.

conquistei tanta coisa que sempre quis. em algumas coisas nunca imaginei que conseguiria acertar tanto... sei que tenho a base certa onde apoiar o resto da minha vida. e ainda assim me perco dentro de mim, sem saber o que apoiar nessa base tão sólida, nem como apoiar.
some days are better then others, mas, no fim, acabam sendo todos iguais, todos eles com aquela mesma confusão do gostar x fazer.

todos os dias são dúvidas e incertezas que não se encaixam direito naquelas categorias.
talvez eu não mais me encaixe em gostar x fazer. porque não tenho mais o mesmo sentimento pelas coisas, e grande parte do que deveria fazer, não faço.

e tenho que me conformar com a nostalgia e a memória de um dia ter tido sonhos, de ter realizado tantos, sem hoje saber nem o que querer e esperar.